A manifestação “Ocupe Brasília” organizado quarta-feira (24) pelas centrais sindicais obteve o êxito planejado e fez com que 200 mil manifestantes protestassem de forma pacífica, contra as reformas da Previdência e Trabalhista. Durante todo ato, sindicalistas exigiram a retirada imediata das propostas que tramitam no Congresso Nacional, e clamaram por “Eleições Diretas Já!”.
Pelo número expressivo de participantes o Movimento Sindical saiu fortalecido e mostrou união entre os representantes da classe trabalhadora. Na avaliação dos sindicalistas, Brasília recebeu um dos maiores protestos de centrais sindicais e movimentos sociais de todo o Brasil contra o governo Temer e as reformas que retiram direitos da população em geral.
A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) participou intensamente dessa organização, desde a montagem da infraestrutura e da caminhada do estádio Mané Garrincha até a Esplanada dos Ministérios, com delegações vindas de 22 Estados e Distrito Federal que ocuparam as ruas da capital federal.
“Essa marcha mostrou a união de todos os setores da sociedade de forma pacífica e organizada, numa demonstração suprapartidária, sem cor específica ou interesses individuais, deixando claro que existe comunhão do povo brasileiro, gente corajosa e resistente que não aceita perder direitos e luta por dias melhores”, afirma José Calixto Ramos, presidente da Nova Central.
Para ele, infelizmente alguns incidentes ocorreram e conflitos entre policiais e poucos manifestantes mal intencionados aconteceram, mas a maioria absoluta dos que ali estavam queriam apenas ser ouvidos. “Fomos as ruas apenas pedir que os parlamentares revejam essas reformas absurdas que estão tramitando no Congresso. Afinal, o direito ao protesto é legítimo e valorizamos isso, não queremos violência”, coloca.
A Nova Central divulgou de repúdio os atos de vandalismo durante o ato. Ao final, Calixto fez um balanço positivo da manifestação e disse que os movimentos sindicais e sociais saíram fortalecidos. “Com certeza os livros de história lembrarão nossos filhos e netos deste acontecimento. Por nenhum direito a menos”.
Fonte: NCST
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